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Vítimas da dengue relatam como a doença debilita a saúde

Vítimas da dengue relatam como a doença debilita a saúde

Quem já ficou doente garante que não imaginava que os sintomas seriam tão fortes

 

De tanto ouvir falar em dengue, é comum que as pessoas se habituem às dicas de prevenção e estejam alerta aos sintomas. Nunca é demais lembrar que qualquer objeto com água parada pode servir de criadouro para o mosquito transmissor da doença. Além disso, os sintomas da doença, como febre, dor de cabeça e manchas pelo corpo são conhecidos. Mas, apesar deste conhecimento, só quem ficou doente sabe, na prática, como é importante evitar a proliferação da doença.

A dona de casa Regiane Nascimento dos Anjos, de 28 anos, já teve dengue duas vezes e garante: antes de adoecer, não imaginava que um mosquitinho poderia fazer tamanho estrago. “Quando adoeci pela primeira vez, em 2013, tive enjôo, dor de cabeça, dor nos olhos e muita febre. Fiquei de cama por mais de três dias. Não pensava que a dengue era assim, mas ela me derrubou. Me sentia muito mal e não conseguia fazer nada. Eu achei que ia morrer”, diz a jovem.

Com o tratamento, à base de soro para hidratação, Regiane se recuperou. No entanto, em fevereiro deste ano, os sintomas voltaram. “Fui na unidade de saúde só para colher o exame de sangue e ter a certeza, porque eu já desconfiava que era dengue, outra vez”, justifica. Moradora do Jardim Amanda, a dona de casa recebeu da UBS (Unidade Básica de Saúde) a confirmação de que havia sido infectada, mais uma vez. “Como eu já sabia o tratamento, tomava bastante líquido e me recuperei mais rápido. Mesmo assim, senti todo o mal estar, mais uma vez”, afirma.

Já recuperada, Regiane agora cuida da mãe, que nos últimos dias também apresentou sintomas da doença. “Aqui onde moro, tem um ferro velho bem perto e muita gente ficou doente. Só quem teve dengue sabe como é ruim. Por isso, todo mundo tem que cuidar dos quintais, das casas, observar se tem criadouros por perto. Se um só não cuidar, toda a vizinhança sofre”, alerta.

A Secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada orienta para que, logo nos primeiros sintomas da doença, a pessoa procure a unidade de saúde mais próxima para avaliação médica, início do tratamento e coleta de sangue para sorologia. É importante também que as pessoas com suspeita da doença, já recuperadas, e voltem à unidade de saúde para coleta de uma segunda amostra de sangue, que comprova a dengue. Com base nestas confirmações, são desenvolvidas ações mais intensas de prevenção, como nebulização. Neste ano, Hortolândia contabiliza 361 casos positivos da doença. A dengue é uma doença grave, que pode matar.

Arrastão

Em continuidade às ações de rotina de prevenção à dengue, a Prefeitura de Hortolândia realiza, neste final de semana, arrastão em duas regiões da cidade. No sábado (26/04), o trabalho acontece nos bairros Chácaras do Coelho e Jardim Nossa Senhora de Fátima. No domingo (27/04), será a vez dos bairros Parque Perón e Jardim Boa Vista. Na ação, agentes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) percorrem casa a casa em busca de criadouros do mosquito da dengue. Os agentes também levam orientações de prevenção aos moradores.

 

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