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Mobilização e exposição marcam abertura da Semana da Luta Antimanicomial, nesta quinta-feira (23)

Objetivo é chamar a atenção da sociedade para os benefícios de tratamento psiquiátrico sem internação

A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada, realiza nesta quinta-feira (23) uma concentração para abrir as atividades da Semana da Luta Antimanicomial. O encontro será às 8h30, na Praça da Neusa, no Remanso Campineiro. O tema das atividades programadas para esta semana será “Compartilhando Cuidados: Liberdade e Sociedade”. O objetivo da programação é despertar na sociedade a consciência de que pacientes psiquiátricos merecem ser tratados em liberdade, com assistência pessoal e familiar, a fim de que possam exercer sua cidadania.

Depois da concentração, o público presente na praça poderá conferir apresentações de atividades culturais e expressão corporal, participar de atividades físicas e prestigiar o trabalho de oficinas de artesanato e pintura, com itens produzidos pelos pacientes atendidos nos Caps (Centro de Atenção Psicossocial).

Na sexta-feira (24), pacientes, familiares e agentes de atendimento das unidades de saúde e Caps participarão de um encontro no Centro de Formação Paulo Freire. O evento, que terá início às 8h30 conta com uma palestra do psicólogo e psicanalista Eduardo Camargo Bueno, sobre o tema “A reforma psiquiátrica e a construção de redes intersetoriais”.

Em seguida, haverá uma mesa redonda, onde será discutido o tema “O dia a dia da luta antimanicomial”. Para isso, foram convidados como mediadores a Terapeuta Ocupacional Cintia Gobbi, de São Paulo; a Terapeuta Ocupacional Paula Becker, de Rio Claro; a Psicóloga Tatiana Perecin, do Caps Vida de Hortolândia; o enfermeiro Marlos Olivino, do Caps Infantil de Hortolândia; e a enfermeira Claudia Ribeiro, do Caps Álcool/Drogas de Hortolândia.

A Semana da Luta Antimanicomial tem o objetivo de consolidar a transformação dos serviços psiquiátricos oferecidos à população, em ações de respeito aos direitos humanos e à cidadania. A proposta é que os trabalhos promovam a ressocialização, valorização da liberdade de locomoção e expressão, com assistência integral aos pacientes e seus familiares. O dia 18 de maio é lembrado como a data de enfrentamento à situação de marginalidade dos pacientes psiquiátricos, na busca pelo exercício da cidadania com tratamentos em liberdade. 

Em Hortolândia, as diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental no acolhimento de pacientes. Pessoas identificadas com sofrimento mental ou usuários de álcool e drogas são acolhidos pelas unidades de saúde dos bairros, onde são tratados os casos menos graves. Situações que demandam maior atenção são encaminhadas para centros de atendimento específicos, como o Caps Vida, o Caps A/D e o Caps Infantil.

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