Hortolândia vai aderir a programa que garante atendimento médico em casa
Em Brasília, prefeito participa do lançamento do projeto federal que vai ampliar atendimento domiciliar no SUS
A Prefeitura de Hortolândia vai aderir ao Programa Melhor em Casa lançado, nesta terça-feira (8/11), pela presidenta Dilma Rousseff. A informação é do prefeito Angelo Perugini que acompanhou, em Brasília, o lançamento do projeto que disponibilizará aos municípios equipes de saúde que levarão atendimento em casa a pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica.
O prefeito adiantou que Hortolândia vai pleitear pelo menos uma equipe multidisciplinar do programa formada, prioritariamente, por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas. “Essa ajuda do governo federal dá condição para o município ampliar o atendimento domiciliar e desafogar o hospital. Os pacientes poderão ter cuidados médios em casa, com qualidade e no conforto do lar”, disse o prefeito.
De acordo com o governo federal, o objetivo é ampliar o atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS). A meta é que, até 2014, o programa tenha mil equipes de atenção domiciliar e 400 de apoio atuando em todo o País.
Cada equipe poderá atender, em média, a 60 pacientes, 12 horas por dia, de segunda a sexta-feira, e em regime de plantão nos fins de semana.
A expectativa é que o atendimento domiciliar do programa ajude a reduzir as filas nas emergências dos hospitais da rede pública e desocupar os leitos de quem pode se recuperar em casa. “A medicina aprendeu que esse tipo de atenção domiciliar reduz a necessidade de internação, reduz infecção hospitalar e humaniza o atendimento”, disse e ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Ministério da Saúde vai investir R$ 1 bilhão para custear o atendimento domiciliar. Esses recursos também poderão ser usados na manutenção dos serviços, como na compra de equipamentos e remédios.
PARCERIA
O programa será executado em parceria do Ministério da Saúde com estados e municípios. Para aderir, a condição é que as cidades tenham, no mínimo, 40 mil habitantes. Caberá aos gestores estaduais e municipais contratar as equipes de atenção domiciliar.
Este ano, o ministério deve repassar a estados e municípios R$ 8,6 milhões para implantação e manutenção do serviço de atendimento domiciliar.
Atualmente, o Programa Saúde da Família atua no atendimento domiciliar de prevenção de doenças e manutenção da saúde.