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Estudantes da rede municipal lançam projeto musical no Youtube

Estudantes da rede municipal lançam projeto musical no Youtube

Ação faz parte do projeto “Compositores do Futuro 2”, idealizado por dois professores da rede municipal de Hortolândia

Estudantes de três escolas da Prefeitura de Hortolândia participaram do projeto musical  “Compositores do Futuro 2”, que busca levar a música como inspiração para que as crianças explorem a criatividade, a imaginação e a arte, por meio da composição de canções. As três músicas, frutos do projeto, foram lançadas, na manhã desta quinta-feira (16/11), no canal do professor “Rodrigo Barros 80” no YouTube, disponível neste link. 

Idealizado por Rodrigo Barros e Camila Campos, professores da rede municipal de ensino, o “Compositores do Futuro 2” mobilizou 135 estudantes do 2° ao 5° ano na Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Richard Chibim Naumann, no Jd. Interlagos; e nas Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) Dayla Cristina Souza de Amorim, no Jd. Santiago; e Nicolas Thiago dos Santos Lofrani, no Jd. Sumarezinho.

Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, o lançamento marca a finalização do projeto neste semestre letivo. As faixas gravadas foram: “Pôr do Sol”, criada pelos estudantes da Emeb Richard; “Lá no Circo Tem”, dos compositores da Emef Dayla e "Dança Mexe Balança esse Corpinho”, feita pelos jovens músicos da Emef Nicolas. Para ouvir as canções e assistir aos clipes gravados pelos alunos, basta acessar o Youtube, neste link.

De acordo com os idealizadores, o “Compositores do Futuro” foi criado em 2015 com a participação de estudantes da rede. Após um período de pausa e reformulação, o projeto atual, chamado de “Compositores do Futuro 2", foi desenvolvido neste segundo semestre de 2023 com a participação das 135 crianças do Ensino Fundamental, divididas em 27 grupos, cada um representando uma única banda.

O projeto tem várias etapas. Começa com a formação de grupos de até cinco alunos, que escolhem os nomes das bandas e os estilos musicais. Em seguida, os grupos têm total liberdade para escolher temas, nomes e começar a escrever letras, com o suporte dos professores. Após apresentações iniciais, os vídeos são eleitos democraticamente pelos alunos e as três músicas mais votadas avançam para a fase de produção musical. Então, os professores assumem a criação de arranjos mais elaborados, incorporando experiência musical e gravando instrumentos em estúdio.

A gravação das vozes dos alunos, feita na escola em um ambiente silencioso, é integrada à produção musical. Em paralelo, os alunos participam da criação dos videoclipes filmados pela escola e editados em estúdio montado pelo professor Rodrigo Barros. Para a gravação e realização, o projeto contou com o apoio voluntário do Pepper Studio e do ALVZ Design.

“O lançamento das músicas é muito gratificante. As crianças estão muito empolgadas, mesmo que a gente não tenha conseguido ainda criar um CD, o nosso desejo, o que necessita de maior investimento. Gravamos as três músicas no meu estúdio, o Pepper Estúdio. Não cobrei nada por essa experiência, porque para mim é um prazer proporcionar essa oportunidade. Há custos envolvidos, mas estamos felizes com o resultado do projeto e pela alegria que vemos nas crianças ao realizarem o sonho de gravar as músicas. É um projeto rico. Tiramos as crianças dos celulares para mergulharem na criação musical e composição. Apresentamos novos estilos. Tudo isso contribui muito para o enriquecimento cultural das crianças, além de desenvolver habilidades e trabalhar de forma multidisciplinar, porque compor envolve a construção da história que desejam contar, o uso da língua portuguesa e a integração da própria tecnologia”, ressalta o professor. 

“Gostei muito de participar do projeto. Tentei usar ao máximo a minha imaginação e me divertir com o processo”, afirma Enzo Anastácio Campos, de 10 anos, estudante da Emef Dayla Cristina Souza de Amorim.

“Foi muito legal participar. Eu espero que eu participe mais vezes. Eu e a Maria tinha ido para o circo uma vez. Então a gente escreveu sobre isso”, comentou Letícia Gabrielle Soares Silva, de 9 anos, aluna da Dayla Cristina Souza de Amorim.

 

 

 

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