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Escola municipal faz feira de ciências para estimular interesse por pesquisa entre crianças de Hortolândia

Escola municipal faz feira de ciências para estimular interesse por pesquisa entre crianças de Hortolândia

Evento, aberto à comunidade escolar, acontece na Emef Lilian Cristiane Martins de Araújo, no Jd. Estefânia

Cerca de 500 estudantes da rede municipal de Hortolândia participaram, nesta terça e quarta-feira (05 e 06/09), da 5ª feira científica da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Profª Lílian Cristiane Martins de Araújo. Coordenada pela equipe escolar, a ação ultrapassou as salas de aulas e engajou toda a comunidade – professores, alunos, pais e responsáveis. A exposição de maquetes e protótipos, com demonstração de projetos científicos em diversas áreas do conhecimento, acontece até às 15h30, na Rua Roseno Pereira, 325, no Jardim Stefania.

Durante dois dias de aprendizado interativo e experiências práticas, estudantes do 1° ao 5° ano tiveram a oportunidade de apresentar pesquisas, projetos e experimentos. Cada dupla de sala escolheu uma temática já estudada para aprofundar seus conhecimentos. Os temas dos projetos haviam sido previamente explorados pelos professores e educadores ao longo do ano letivo. Entre os enfocados estão robótica, reutilização de materiais e reciclagem, água, plantas, luz, sombra e som, animais, sistema solar, microrganismos e misturas, corpo humano, sustentabilidade e energia. Uma das maquetes recriava até mesmo um vulcão em erupção.

O evento, aberto à comunidade durante todo o dia, promoveu a interação entre alunos e familiares, proporcionando um espaço para compartilhar o conhecimento e inspirar futuros cientistas.

Um dos destaques da feira foi o projeto de Miguel Teixeira Paiva, aluno do 5º ano C, que abordou os tema da sustentabilidade e energia. Miguel construiu em casa uma réplica da Ponte da Esperança (Estaiada), símbolo da cidade. “Para fazer a ponte eu usei luzes pisca-pisca, papelão, pilhas, tinta, carrinhos para representar os carros e isopor. A Ponte da Esperança sempre está colorida para conscientizar as pessoas todos os meses”, explicou o estudante. 

O evento também contou com a participação entusiástica de professores. “Eu gosto muito dessa área de tecnologia. Então me empolguei com o projeto, porque vejo que é uma oportunidade para eles. Pode ser que agora, eles não tenham essa visão, mas se perceberem que já conhecem esse universo porque aprenderam aqui, isso pode se tornar uma área de interesse e oportunidade no futuro. Sabemos que daqui a alguns anos o mercado vai precisar de programadores e pessoas que entendam tecnologias. Para as crianças é muito importante esse contato”, ressaltou Tércio Alves do Nascimento, professor de Educação Física, que participou das formações do programa “Robótica Educacional: Aprender, brincar e se conectar”.

“A gente gosta muito de Robótica. Programar é o mais difícil que montar os robôs porque temos que testar os códigos e se dá errado tem que fazer tudo de novo, mas é legal também. Agora estou aprendendo mais sobre o sensor de robô”, afirma a estudante e aspirante a cientista brasileira, Ane Vitória Alves Pereira, do 5° ano.

Já a colega Raquel Fernanda de Oliveira, do 4° ano, gosta mais de programar do que de montar os robôs. “Fiquei muito empolgada quando vi os robôs chegando na escola. Eu gosto mais de programar. Em casa, vejo vídeos no youtube pra aprender outras coisas de programação”, afirmou a menina. 

Professora da rede privada, Gislaine Aparecida da Silva mudou-se para Hortolândia há um ano e meio e diz estar apaixonada pela cidade e pelo trabalho desenvolvido pela Prefeitura na área da educação. 

“É muito gratificante ver o resultado desse trabalho tão importante que é feito na escola. Fui muito acolhida por todos desde que cheguei aqui e estou muito feliz. Entrei hoje em cada sala e fiquei realmente encantada com o trabalho de todos os profissionais. A gente vê o quão importante é para as crianças ter esse momento de apresentar o trabalho que elas desenvolvem. As minhas filhas ficaram muito empolgadas quando souberam da feira de ciências. Nós criamos em casa alguns microrganismos, fizemos experimentos e participamos da confecção do teatro de sombras”, afirmou ela, que é mãe das estudantes Isa e Eloá, do 3° e 4°anos.

 

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