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6º Festival Jacuba de Graffiti encerra programação com visita à ETA do Jd. Boa Esperança

6º Festival Jacuba de Graffiti encerra programação com visita à ETA do Jd. Boa Esperança

Evento levou 40 jovens de 15 a 24 anos atendidos por entidade social para conhecer a estação de tratamento de água da SABESP 

Para marcar o Dia Mundial da Água, comemorado na quarta-feira (22/03), o 6º Festival Jacuba de Graffiti levou 40 jovens atendidos pelo Núcleo Vinde a Mim para visitar a ETA (Estação de Tratamento de Água) da SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) do Jardim Boa Esperança, nesta sexta-feira (24/03). A atividade encerrou a oficina promovida pelo festival para o grupo de jovens de 15 a 24 anos.  

Na visita, os monitores da Sabesp explicaram como é feito o processo de tratamento da água. Essa etapa antecede a distribuição da água nas casas. Os monitores também deram orientações sobre a importância do consumo consciente dos recursos hídricos. Os jovens também conferiram o muro de 1.500 m2 da estação que foi pintado pelos 120 artistas que participaram do festival deste ano. 

OFICINA

A oficina, iniciada na quarta-feira (22/03), foi ministrada pelo artista e um dos criadores do festival, Leandro Kranium. Os jovens aprenderam técnicas básicas de desenhar com spray e colocaram em prática os conhecimentos adquiridos. 

Os aprendizes também conheceram o trabalho de Kranium, que é considerado uma referência na Região Metropolitana de Campinas e no Brasil. Seus desenhos são marcados pelo estilo figurativo e traços vetorizados. Para o artista, a oficina vai além de ensinar as técnicas do grafite. “Além de utilizar a linguagem do graffiti como forma de conscientizar para a importância da água e do meio ambiente, queremos fomentar a identificação e formação de novos artistas e estimular a arte graffiti como profissão”, destaca Kranium.

Um dos participantes da oficina, João Victor Luiz Pinheiro, de 16 anos, gostou de conhecer e experimentar a arte de pintar com spray. “O Kranium é muito paciente. Ensinou como usar a lata de spray porque a gente nunca tinha usado. Normalmente, a gente faz grafite só na escola, naquele caderno de arte. Ter o primeiro contato com o muro e a lata foi muito legal, uma experiência única. Desenhei a letra ‘S’ em grafite, muito legal. Se tivesse a oportunidade de fazer outra oficina com ele, eu faria. E indicaria várias pessoas para receber esse ensinamento, essa cultura. Ele contou um pouco da história de Hortolândia, coisas que eu nem sabia. Foi muito da hora”, contou entusiasmado João.

Para a coordenadora do Núcleo Vinde a Mim, Liliane Rigoli, a oficina é importante para colocar os adolescentes em contato com o grafite. “A arte traz alegria e tem que ser admirada, e o grafite é uma arte. Quando a gente está em meio à arte consegue colocar nossos sentimentos. Isso trouxe aos alunos um sentimento muito agradável, de poder se expressar através da arte do grafite. A gente está bem feliz. Que esse tipo de ação da Prefeitura possa ser ainda mais divulgada na cidade, e que mais crianças, adolescentes e jovens possam aproveitar e se inspirar com a arte”, valorizou a coordenadora.

O 6º Jacuba Festival de Graffiti reuniu 120 artistas, de 16 estados do Brasil, do interior paulista, da RMC (Região Metropolitana de Campinas), da capital paulista e da Grande São Paulo. Para o gerente de divisão da Sabesp, em Hortolândia, Marcelo Maioli de Oliveira, o festival misturou conscientização, com pluralidade cultural, além de celebração à vida e aos recursos hídricos. O festival foi realizado pela Prefeitura de Hortolândia em parceria com a Sabesp, e idealização e produção da Equipe Jacuba Graffiti, coordenada pelos artistas Kranium e Cabelin.

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