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Ordem de serviço para construção do novo paço de Hortolândia é assinada

Ordem de serviço para construção do novo paço de Hortolândia é assinada

 

 

Prédio de 10 mil m2 será totalmente sustentável e abastecido por energia de usina fotovoltaica, meta é inaugurar o espaço no segundo semestre de 2023

 

 

 

O prefeito José Nazareno Zezé Gomes assinou na quarta-feira (29/06) a ordem de serviço para início das obras de construção do Novo Paço Municipal. A cerimônia foi realizada no local que abrigará o futuro prédio da sede da Administração da Prefeitura de Hortolândia, localizado as margens da Estrada Municipal Sabina Baptista de Camargo, no Jd. Novo Ângulo.

 

Durante o ato de assinatura, Zezé Gomes parabenizou todos os servidores municipais e a Câmara Municipal de Vereadores, destacando que a união e o comprometimento de todos foram fundamentais para que o projeto sonhado pelo ex-prefeito Angelo Perugini, vítima de complicações da Covid-19, fosse colocado em prática. “Essa semana vem sendo muito abençoada para a nossa cidade. Na terça-feira, foi dada a ordem de serviço para a construção do viaduto do Jardim Nova Europa, que criará uma rota viária de Hortolândia para a rodovia Anhanguera, e hoje estamos dando a ordem de serviço para o início da construção do nosso tão sonhado Paço Municipal. Para que pudéssemos chegar até aqui, muito trabalho foi realizado. Servidores, os vereadores, tiveram um papel importante. Esse novo Paço trará maior sentimento de pertencimento ao povo hortolandense e ficamos felizes, pois ao mesmo tempo que autorizamos essa grande obras, temos diversas outras em andamento pela cidade, como por exemplo, canalização de córregos, reforma e ampliação do nosso Hospital, revitalização de escolas, construção do Superviário, recapeamento asfáltico, entre outras obras que dão orgulho ao hortolandense de viverem aqui. Estamos fazendo história e esse é um legado que permanecerá ao longo das futuras gerações”, destacou o prefeito Zezé Gomes.

 

O secretário de Governo, Carlos Augusto César, o Cafú, ressaltou que o investimento no Novo Paço Municipal será recuperado em poucos anos devido a economia com alugueis e na geração de energia elétrica por conta da usina fotovoltaica. “Nossas estimativas é que todo o investimento empregado na construção do novo Paço Municipal será recuperado num prazo de 5 anos por conta de toda a economia que esse prédio sustentável é capaz de realizar. O novo Paço Municipal será, sem dúvida, o mais moderno do Brasil e com essa economia será possível investir mais em outras áreas, como a saúde e educação. Sem dúvida Hortolândia está entrando num outro patamar regional de desenvolvimento e sustentabilidade”, disse Cafú.

 

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Pereira Filho, toda a transformação vivida por Hortolândia nos últimos anos é fruto de um sonho iniciado em 1991, durante o processo de emancipação de Hortolândia. “Nossa cidade foi transformada e hoje damos mais um importante passo para o desenvolvimento de Hortolândia. Destaco a importância e a responsabilidade da Câmara Municipal na aprovação dos projetos para que o Executivo pudesse trabalhar e conquistassem os recursos necessários. Tudo isso é fruto de muito planejamento e de um time coeso. Não a toa que Hortolândia hoje é uma das melhores cidades da região para se viver”, afirmou o presidente da Câmara.

 

A construção do Novo Paço Municipal ficará a cargo do Consórcio CEE Paço Hortolândia, composto pelas empresas Construmedici Engenharia e Comércio LTDA (líder do Consórcio), Engeluz Iluminação e Eletricidade Eireli, e empresa Construtora Etama LTDA. O investimento será de R$ 55.955.433,69.

 

De acordo com o secretário de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica, Carlos Roberto Prataviera Júnior, o prédio terá aproximadamente 10 mil metros quadrados de área construída e, no espaço remanescente, haverá jardins e estacionamento.

 

O prédio será construído com estruturas pré-fabricadas, o que, segundo o secretário, garantirá maior confiabilidade no cumprimento do cronograma da obra. “Com essa estratégia pretendemos reduzir e eliminar custos indiretos, desperdício de material e ociosidade de pessoal. Em resumo, a obra fica mais rápida e sem surpresas no orçamento final”, esclarece Júnior.

 

O projeto prevê ainda que o prédio tenha cisternas para armazenamento de águas da chuva, que serão utilizadas tanto na manutenção dos jardins quando na limpeza do próprio Paço. Além disso, contará também com uma usina própria de energia solar (fotovoltaica), com placas de captação instaladas como uma cobertura para o estacionamento. De acordo com o secretário, a ideia é que a usina produza energia suficiente para abastecer todo o edifício e o excedente produzido seja transmitido à rede elétrica da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) para compensações futuras. Isso permitirá a redução da conta de energia do Paço, otimizando recursos naturais abundantes na cidade durante o ano inteiro. A construção da usina será feita com recursos da CIP (Contribuição de Iluminação Pública), afirma o secretário.

 

A nova sede abrigará todas as secretarias e órgãos municipais de atendimento ao público que atualmente ocupam imóveis alugados. Um dos objetivos da ação é reduzir custos fixos da Prefeitura com a infraestrutura necessária ao seu funcionamento.

 

A obra do novo Paço representará mais uma benfeitoria que chega ao Novo Ângulo. A região passa por intensa mudança desde a inauguração da Ponte da Esperança, em 2019. A abertura do Corredor Metropolitano reduziu o tempo de deslocamento do bairro ao centro e vice-versa. Com o complexo viário aberto próximo ao complexo prisional, que permite novo acesso à SP-101, houve aumento da circulação de veículos que transitam por lá. “A instalação do novo Paço Municipal leva consigo aproximadamente 2.000 servidores municipais. Estes servidores geram uma grande demanda para o ramo de prestação de serviços e para o comércio varejista em geral do Novo Ângulo. Com a centralização do serviço público no novo Paço, a Prefeitura desloca um dos maiores empregadores da cidade (ela mesma) para uma região antes desconectada do centro. O impacto será sentido positivamente por muitos anos”, complementa Júnior.

 

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