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Palestra do Centro de Valorização da Vida encerra “Setembro Amarelo”

Palestra do Centro de Valorização da Vida encerra “Setembro Amarelo”

Voluntários do Centro prestam atendimento gratuito de prevenção ao suicídio pelo telefone (19) 3406-4111

 

Nesta sexta-feira (22/09), a USF Jd. Amanda receberá um voluntário do CVV (Centro de Valorização da Vida) de Americana, que falará sobre o trabalho da entidade no atendimento gratuito de pessoas, por telefone, com objetivo de evitar suicídios e acolher quem precisa desabafar. A palestra, que será às 8h, faz parte das atividades da Semana de Valorização da Vida, que remete ao “Setembro Amarelo” de prevenção ao suicídio. Nesta mesma data, a USF promoverá a palestra “O que é Saúde Mental e como podemos cuidar dela?”, com a psicóloga Paola Xavier, que atende no Caps Infantil de Hortolândia. A programação é aberta à toda população.

Desde o início da semana, diversas atividades marcaram a programação: caminhada até a lagoa do Jd. Amanda, aulas de Lian Gong e uma aula de dança animaram os participantes e destacaram a importância de conversar sobre o suicídio para proteger a vida. Todas as atividades promovidas têm como objetivo identificar e acolher pessoas com pensamento suicida, numa abordagem preventiva.

Em Hortolândia, o órgão responsável por atender e acompanhar estas ocorrências são os Caps (Centro de Apoio Psicossocial), por meio da rede de atenção psicossocial do município. A psicóloga Ivanilde Martins Antonelli, que atende no Caps Vida, traz algumas orientações que podem evitar a tentativa de suicídio e salvar vidas.

“Não é só o paciente psiquiátrico que comete suicídio. Isso é um mito. Pessoas com a vida organizada também podem pensar em se suicidar, seja por problemas financeiros, sociais ou emocionais para os quais ela considera que não há outra saída. Por isso, é importante observar alguns sinais, que nem sempre são claros”, diz a psicóloga.

Entre as atitudes e sintomas mais comuns da pessoa com pensamento suicida estão: dificuldades em lidar com atividades do dia a dia, falta de esperança, isolamento social e tristeza persistente. “Essa pessoa precisa ser acolhida e ouvida, pois ela tem uma queixa real e precisa de ajuda especializada. Familiares e amigos devem procurar auxílio na unidade de saúde mais próxima de casa”, orienta a psicóloga.

Neste ano, 45 pessoas tentaram suicídio em Hortolândia, sendo que uma conseguiu concretizar o ato. Em 2016, foram 63 tentativas e quatro mortes. Os dados são do Departamento de Saúde Coletiva da Prefeitura de Hortolândia, que apura os atendimentos médicos por meio da ficha de notificação compulsória.

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